quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Manual da Vida





Observando a vida penso que tudo poderia ser mais fácil se existisse um manual de como se viver, se em suas páginas trouxesse detalhadamente a maneira mais acertada de utilizarmos nosso tempo e conseqüentemente de vivermos. Um manual que nos ensinasse a brincar ativamente na infância, a ouvir o conselho dos pais, e a não se preocupar em ficar mais velho logo. Poderia nos ensinar também que a rebeldia da adolescência é desnecessária, que passear com os pais é tão bom quanto passear com os amigos e que o mundo não vai acabar por não termos o tênis da moda. Uma informação importantíssima seria mostrar valor do saber, muito mais que a obtenção de um mero diploma. Como seria bom se um capítulo deste manual nos mostrasse que as pessoas são únicas, são diferentes, e que essa diferença é que faz a riqueza da humanidade, e o quanto seria importante respeitar essas diferenças. Para que ele fosse completo poderia nos ensinar a cuidar de nossos filhos com carinho, com respeito e acima de tudo preparando-os de forma correta para a vida. E para finalizar, que esse manual nos ensinasse a conviver com os sinais do tempo, nos mostrasse o valor de toda a experiência e sabedoria acumulada na vida, que os cabelos ficam brancos para demonstrar que a mente está mais iluminada que antes. Infelizmente esse manual não existe, e mais triste ainda é constatar que se ele existisse não acreditaríamos nele, provavelmente nem o leríamos, pois não acreditamos verdadeiramente naquilo que pode tornar nossa vida mais fácil. A única experiência que realmente aceitamos é a nossa própria, a experiência da tentativa e erro, não a experiência passada através do conhecimento do outro. Acabamos por escrever um manual inteiramente próprio, um manual de como se viver bem, de como ser feliz, de como não desperdiçar os momentos mágicos da vida, e que por ironia só o compreendemos quando a vida já se passou.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Tudo Mudou




E tudo mudou...
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib, Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou musse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD

Afita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis

Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e tv

Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante

O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças.

(Luiz Fernando Veríssimo)

domingo, 26 de outubro de 2008

As Walkírias

Pega meu corpo de boneca
inflável
— língua nos meus dedos devagar.
Aproveita que não éramos
uma Penélope recalcada
que perdeu seu homem pra
uma feiticeira.
Nós éramos a feiticeira.
Pega meu corpo de boneca
inflável
— palavrões nos meus ouvidos.
Queríamos ser a
Maria Magdalena
pra ter a certeza
que conseguiríamos corromper
o cristo.
Nós éramos a prostituta.
Pega meu corpo de boneca
inflável
e me acaricia na nuca,
que eu não era uma
Camélia prostrada
e a Branca de Neve
que conhecemos era só
mais um vírus na internet.
Nós éramos a maçã.
Pega meu corpo de boneca
inflável
— me morde nas coxas.
Que eu não tinha as neuras
de Mrs. Dalloway
nosso dia nos possuía em 52h e
e no nosso cardápio
não entrava baratas.
Nós éramos as donas da casa.
Pega meu corpo de boneca
inflável
— me espanca, faz o que quiser.
Pois há muito estupraram o amor
e não havia nada
que sobrevivesse à cama,
nosso front, nossa trincheira,
com estratégias jamais reveladas
em revistas femininas.
Pega meu corpo de boneca
inflável
que não era hora de se pensar.
A cama
o transe
e o nada.
sucumbido ali no meu corpo:
um homem
como muitos outros homens.
E se por acaso você não me obedecesse
e me largasse sozinha por aí,
encontraria um outro dia
o sorriso sensual
da soberba indiferença,
que sacode os ombros e
dá as costas decotadas no
passo afirmado do salto.
Nós éramos Walkírias.
éramos guerreiras
nós éramos as Walkírias.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Arrisque!




Quantas vezes você já deu uma resposta automática a um convite levando em conta experiências anteriores das quais se lembrava?
E quantas vezes deixou de fazer coisas só porque já classificou aquilo entre as coisas que não são boas... e que você não gosta?

Já notaram como escolhemos as coisas pelas experiências que passamos e nos esquecemos de um pequeno detalhe que faz toda a diferença. Nada se repete exatamente da mesma maneira nem uma única vez... Mudamos nós... mudam as pessoas... mudam as energias de cada dia... e muda a combinação de todos esses fatores...
O tempo flui ininterruptamente trazendo a cada dia energias únicas, e que combinadas com nossos momentos podem fazer com que a mesma experiência que foi ruim em um dia seja boa no outro e vice-versa.

Por que será que insistimos tanto em repetir o “bom” e em repelir o “ruim” e nunca... ou quase nunca nos lembramos que o que foi bom ou ruim foi a combinação do nosso estado de ser com aquele determinado dia, com determinada configuração de fatos e de pessoas que fizeram aquelas experiências inesquecíveis ou... dignas de serem completamente apagadas...
Tentar repetir situações e evitar outras nos faz perder a maior parte do presente da vida.

Com a nossa mania de querer garantias quase nunca nos permitimos experimentar o novo que vem em cada dia... e muito menos dar uma chance a nossa intuição... ao caminho do coração.
Em vez disso... a qualquer convite do dia já respondemos automaticamente levando em conta nosso infindável arquivo de experiências passadas que, consciente ou inconscientemente, continuam filtrando as nossas escolhas.

Às vezes fico pensando que a cada dia deveríamos arriscar dar um salto no desconhecido...
Abandonar tudo que sabemos que gostamos ou não... e experimentarmos coisas como se as tivéssemos conhecendo pela primeira vez... sem o crivo da razão e, tendo como guia o coração... seguir caminhos que sejam indicados, mesmo que isso represente fazer coisas que nunca imaginamos poderíamos fazer.

Na realidade, sempre vivemos tudo pela primeira vez se levarmos em conta toda a combinação de energias únicas de cada momento... mas a nossa disposição de acreditar que aquilo é uma repetição... que foi boa ou ruim... nos faz perder essa oportunidade mágica... dia após dia... ano após ano... E assim a vida corre plena de possibilidades que passam por nossos olhos... filtradas por óculos de velhas experiências e crenças que não nos deixam enxergar o fluir do novo...

Uma gama enorme de possibilidades está ao nosso alcance e nos nem percebemos...

Já pensou entrar em um novo dia... e, quando chegar a hora de escolher o que vai fazer, você se esquecesse do que gosta e do que não gosta e se deixasse guiar pela intuição... Experimentar olhar com olhos diferentes para tudo, se abrindo para os sinais do Universo...
Trocar o caminho já tão percorrido... que nossas memórias guardam, por caminhos abertos por uma pessoa nova... que tem coragem de seguir o coração e ir com Ele até o fim...

O Universo se comunica com a gente o tempo todo... nós é que às vezes damos pouco espaço para ouvir o que Ele está nos falando... porque já temos todas as respostas prontas no subconsciente.

Quem nunca se surpreendeu ao ir a um lugar que não queria, porque sabia que não gostava e, meio forçado teve que ir e acabou gostando muito?

Eu já... assim como também já repeti muitas coisas só porque gostei muito... e não consegui mais encontrar aquele sabor que me fez colocar aquelas coisas entre as que gosto.

Será que conseguiríamos viver sem essas intermináveis listas do que gostamos ou não e teríamos coragem de dar uma chance para estar desprevenidos diante de um novo dia... Desprevenidos mesmo... como se tivéssemos uma amnésia passageira e pudéssemos usar, como bússola para nos guiar, somente a nossa intuição.
Talvez o novo que tanto esperamos já esteja aí e nós não o experimentamos porque estamos presos ainda a toda essa carga que nos faz escolher as coisas pelo passado...

A chave está em nossas mãos... o novo está diante de nós... por que não arriscar?

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O Novo Gosto




Qual o verdadeiro sentido do novo gosto?


Em meio a frases crifradas percebo que aos poucos e começo a criar um novo "gosto" para a vida, vejo que meus bloqueios aos poucos vão se dissipando, e encontro um novo sentido, um novo gosto. Tudo isso veio atráves de uma grande "ajuda" ou quem sabe de um gande abrir de olhos, quando temos algumas decepções na vida decidimos, por uma questão de instinto e proteção, nos bloquear, não por completo mas em certos assuntos e aspectos que nos magoaram muito em outras fases da vida, e reconheço que isso nem sempre faz bem à nós, pois abre e fecha portas para várias possibilidades, fecha pois decidimos que não queremos mais nos envolver com pessoas, com trabalho ou simplesmente com coisas que sabemos que nos deixam mal, então nos fechamos... abre portas porque resolvemos focar em outros objetivos, em outras metas decidimos ficar mais brutos e nos concentrar em nossas tarefas afim de fugir da realidade ou até mesmo da verdade, claro para nós meros mortais é muito mais fácil fugir do que não queremos ver, mais ainda de não querer enfrenta a verdade ou os nossos principais medos de frente, e lutar por eles, é mais fácil jogarmos tudo dentro de uma gaveta, fecha-lá e deixar lá esquecido como se fosse um velho álbum de recordação que só nos trás dúvidas e lembranças as quais fazemos o maior esforço para esquece-las, é muito melhor jogá-las ao vento e deixar que a brisa primaveril as leve e rezamos em prece forte para que o destino, na próxima primavera, não as traga de volta, mas tenho de admitir que apesar de fazermos tudo isso lá no fundo do nosso verdadeiro eu temos a certeza de que as coisas não funcionam bem assim e que um dia num piscar de olhos elas voltam revirando tudo que foi arrumado e estratégicamente recolocado em seu lugar, chega com um vendaval de uma grande tempestade que se aproxima e sem nem mesmo pedir-nos licença revira tudo, como uma papelada deixada sobre a mesa, ai você percebe que por um mero discuido seu, você havia deixado a janela aberta e que agora você sabe que diante de tal fato será um trabalho muito arduo reorganizar tudo novamente como você havia organizado, ou até mesmo idealizado. Ai me paro a refletir nesse acaso e me pergunto em silêncio... será que foi descuido meu ou foi decisão do destino achando que já era hora do passado virar realmente passado e o presente começar a abrigar o seu novo lar? pois sabemos que se desfazer das coisas do passado não é tão simples assim ainda mais quando elas permaneceram por anos em sua vida como uma marca, uma identidade, resolvo então pensar que foi culpa de ambos, minha porque não tranquei minha janela como deveria, do destino porque ele sabe a hora certa em que as coisas devem acontecer afinal ele é o senhor do tempo e das coisas, mas digo a você bem que ele poderia ter batido na janela e perguntado a mim se estava disposta a aceitar o que chamo hoje de "o novo gosto"... mas ai vem em minha mente um pensamento que tenho certeza que antes dele tomar esta brusca atitude o destino pensou:"Se eu perguntar a ela se ela se encontra disposta a aceitar o novo gosto que a trago tenho a absoluta certeza de ela irá me responder que não que no momento encontra-se fechada para visitações hehe então sabendo de sua resposta decido invadir para renovar os ares e dar-lhe mais alegrias e lhe mostrar que a vida não é feita apenas de trabalho, estudos e outros afins, quero mostrar-lhe que uma nova brisa está chegando, um novo gosto se aproxima e que sua vida pode se alegrar em apenas um toque... o toque do sorriso cativante que lhe trago, tenho certeza de que ela nunca esquecerá dele." Depois de bater um papo com meu destino, sim pois precisava entender tal atitude sua, precisava esclarecer algumas pendências e perguntar sobra quais eram suas reais intenções... ou pensa o destino que é só chegar assim mandando e revirando tudo que eu vou aceitar sem nem ao menos dar um pitaco, hã doido ele pensar nisso, e como se não me conhecesse, ele aceitou a proposta de imediato, então juntos saimos em uma viajem para reavaliar os antigos acontecimentos e as novas perspectivas, demos uma ajeitada na bagunça, uma limpada numas coisas que andavam empoeiradas, e uma renovada nos conceitos, após tamanha faxina ele decide me mostrar as coisas novas que me trazia e confesso que fiquei surpresa com que via, as possibilidades eram muitas as coincidências eram demais, as palavras soavam como música, ou melhor como embalo de uma melodia tipo daquelas que você não se cansa de escutar, contou-me do seu ponto de vista em relação a nova bonança, após sua rápida análise me paro em pose de pensadora e começo a reavaliar muitas coisas que nos últimos meses vinham me cutucando e que sempre deixava para depois, provavelmente com um certo medo de enfrentá-las ou quem sabe com um certo medo de perde-lás de vez? bom sei que resolvi colocar tudo em cima da mesa e organizar o que ia para o lixo e o que ficava comigo, após esta façanha resolvo limpar uma gaveta para poder colocar nela as coisas novas que vinham surgindo, as novas propostas, os novos amores, as novas conquistas, e quem sabe não dizer a nova vida e a velha forma de vivê-la pois de velho só restou a forma e as fórmulas que a tempos havia guardado com a intenção de esquecê-las, porque não voltar a ser a velha Bárbara, aquela que todos admiravam e procuravam como companhia, a festeira, a alegre, a que faz as pessoas rirem das suas maiores desgraças, a que fala bobagens nos momentos difíceis não por se uma pessoa fútil mas por ser uma pessoa que não aceita ver a tristeza estampada no rosto de seus poucos e melhores amigos, porque não tentar novamente? É Bárbara Johnson! Porque não tentar de novo, por medo? por dúvidas? por desencontros? não, acho que pelo simples fato de que agora você está se reencontrando novamente atráves de pessoas que estão fazendo despertar em você coisa que você havia esquecido ou guardado em meio a segredos e confetis de outros carnavais, ta mais do que na hora de você se abrir novamente para coisas que podem vir a dar certo e se não derem sei que você tira isso de letra como sempre tirou e nunca se esquecendo que se achar que é impossivel joga pra cima que Deus segura, o máximo que possa acontecer é cair em sua cabeça novamente, mas nada que lhe cause mal, como você mesmo diz a todos seus amigos "relaxa a vida é um morango" e é mesmo, basta você fazer dele azedo como a dúvida, a indiferença ou o medo... ou doce como a ternura, a beleza e a fascinação, deixe as besteiras de lado e bola pra frente não pense muito nas consequências pense que depois você decide o que faz com elas, viva o atual momento como se fosse o último raio de sol e aproveite cada minuto como se fosse uma estrela cadente que aparece de tempos em tempos ou como se fosse a última a aparecer em seu céu. Mostre que estás de volta mais bela, mais simples, mais cativante e que seus valores são seus e que nada nem ninguém pode competir contra eles pois você sabe que o que você possui é apenas seu e demais ninguém ,e volte a confiar no seu taco pois ele é valioso e precioso e que como você não tem igual tem apenas parecido, pois Deus faz uma forminha de cada um e depois de feita ele à joga fora. Cante mais, viva mais, ame mais, arrisque-se mais, grite mais, chore quando nescessário, busque quando preciso, procure quando se achar perdida, indague quando não souber, corra mais, caminhe, voe, flutue, dance, rodopie, brinque, se trabalhar cada coisinha dessas um pouquinho a cada dia seus dias serão mais serenos e sua vida mais doce. Não tenha medo de ser feliz, não tenha medo de fazer alguém feliz, cultive, cative, ame, apaixone-se, case-se, tenha filhos, e conclua seu caminho por mais arduo e difícil que tenha sido mas faça tudo isso com um belo sorriso no rosto e com a cabeça erguida sempre enfrentando a tudo e a todos com a maior das suas virtudes... a sua FELICIDADE. Você é o meu novo gosto!!

O que eu aprendi com os relacionamentos anteriores?




... Sambas novos, com certeza!
Meu visual itinerante, alterado com vestes diversas multicores.
A salvar bêbados, levantar de comas, dar tapas na cara...
Diversas posições próprias e impróprias para a plenitude;
Livros, dores únicas, lágrimas ímpares.
Lugares aos quais não sei retornar...
A implorar perdão,
a implorar casamento,
a negar o sexo,
a, enfim, dar o sexo.
E a perder o nexo[!]
Tornar- me uma artista in off das relações.
Várias línguas: falo todas!
A debochar de meu pranto e achá-lo cômico.
A chorar escondida, segurar o chôro e a rir das confusões.
Visões e olhares, aos milhares, impossíveis de diagnosticar...
A dar- me e a egoisticar-me.
A ver o amor presente no ódio, no bofetão.
A escrever num caderno de trás pra frente e a nunca ler jornais de frente pra trás.
A negar meu desejo
e a me arrepender
a voltar atrás chorando
a me jogar aos pés e a me levantar, impassível. E conformada.
Deixar passar as perplexidades e aceitar e assumir a normalidade na loucura.
A ver o amor presente no abandono.
A entra e a sair(,a escutar promessas eternas de amor , aceitar, assumir e depois deixar a pessoa ir...) ainda viva e, o que é maior, renascida, deslumbrada!

A agir de forma incoerente e ineficaz
a negar tudo aquilo o que eu mais queria e acredito
de mim e de minha vida
a fazer tudo ao contrário a me virar do avesso e me comer por dentro
e assim, descobrir o sabor de ser comida
a sentir e a suportar as sensações devas(t)sadoras de ser de alguém
.
Sim, tudo aprendi.
E falta tudo, ainda, é verdade.
Em verdade, o que mais e melhor aprendi,
é a loucura em todos nós
e em nisso tudo não há nada de coerência
é o amor quem nos devora e nos cala.
Em nós manda.
Se a vida é louca e nada posso contra ela,
desisti de planejar.
Quanto mais experiências, mais inocência.
Quanto mais vivi, mais loucura vi.
Menos planos e menos certezas de tudo o que eu mais queria.
Tornei- me passiva.
Louca, lúcida e passiva.
Estou tão imensamente lúcida que enlouqueci.
Com os relacionamentos anteriores aprendi
a incoerência.

domingo, 28 de setembro de 2008

Amizade x Cumplicidade x Amor.




Eu acredito em Amizade x Cumplicidade x Amor.

Acredito também na importância de se construir relacionamentos onde a amizade e a sinceridade sejam notas dominantes, ao invés de sensualizar os relacionamentos – coisa tão comum nesses dias.

“Trocar figurinhas” sem confundir as coisas e perceber que podemos caminhar juntos obedecendo aos limites um do outro é, para mim, ponto fundamental para que sejam firmadas boas amizades, com sincero interesse de ajuda mútua.

Isso porque ser dono de seu próprio corpo é um direito inalienável já que ele é espaço do sagrado, verdadeiro templo da Eternidade.

Entretanto o cuidado com seu próprio corpo não deve se dar por simples medo de adoecer. Isso, este medo, em si, já é uma maneira de tornar-se doente.

Cuidar de si mesmo está relacionado a admitir que pessoas são pessoas. Para o bem das outras que, como afirmava Sócrates, o filósofo, voltará para mim mesma.

Como acontece com uma bolinha que você lança contra a parede: ela volta a você com a mesma intensidade com que a jogou.

Então acolher pessoas tem, aqui, um re-significação: abraçar sem aprisionar, como já dizia o dramaturgo inglês Shakespeare.

Por outro lado, também acredito que, com uma só pessoa eu deva compartilhar minha vida, minhas escolhas e ser cúmplice - um do outro.


Uma só pessoa, para mim, basta para exercer a difícil e misteriosa construção de uma profunda e substancial história a dois. Mais íntima. Segura. Feliz.

Experimentar o aconchego de um abraço depois de reparar as arestas é algo singularmente bom.

Estou disposta a isso.

E meus amigos serão sempre – e apenas – meus amigos.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Mais um dia daqueleeeeees!

Quando era criança, costumava pensar, que quando eu crescesse eu ia ser uma grande pessoa, que as pessoas eram boas, e que eu devia acreditar nelas, que minha infância foi repleta de alegrias, doces, dias felizes.. as emoções, as aventuras os velhos amigos, enfim, parecia tudo tão perfeito.. Será mesmo que aproveitei?
Será que eu valorizei? Será que eu acreditei? que tudo seria melhor quando eu crescesse? E adulta eu fiquei, e hoje quero confessar que a infância me fascina...
E que eu daria tudo.... Pra ficar de novo pequenina!
Às vezes paro pra pensar na vida, e percebo, o quanto ela é passageira.
Não só ela, mas como os momentos vividos, as pessoas, os sentimentos, e percebo o quanto sou despercebida nela, escrever não é o melhor jeito de se expressar, mas não deixa de ser um jeito “bom”, só sabendo só entrando dentro do que venho a pensar.O incomodado mora do meu lado, e a insatisfação do outro, é tão ruim saber que você ta vivendo mal, mas o pior ainda é você ter que continuar vivendo assim até não saber quando. Vejo que tem lugares que não me pertencem, que as pessoas não me completam, que momentos não me satisfazem mais, e o prazer se tornou algo monótono, Felicidade depende sim, de fatos, acontecimentos, pessoas, porque delas que surgem os prazeres que nos proporcionam momentos bons, e consequentemente, felizes.
Mas claro, da pra ser feliz por si mesmo, mas é preciso de uma certa satisfação própria, independente.
Viver por viver não tem graça.
Deixar a vida virar um fluxo monótono não rola.
Quero uma historia real e não a inventada!
Quero um amor de verdade,e não um colocado!
Quero uma vida surpreendente, e não uma imaginada...

Porque acima de tudo a vida é mais bela pra quem está em baixo do que pra quem apenas enxerga de cima..

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Erupção de Pensamentos





Outro dia desses, eu comecei a pensar em muitas das coisas que aconteceram na minha vida, quando aconteceram e como aconteceram...foi aí que eu comecei a juntar tudo que havia acontecido com tudo que aprendi até hoje...percebi que todos nós temos a capacidade incomparável de decidir, de opinar em qualquer coisa que quisermos...eu vi as coisas irem mal e mal...E dessa maneira, cheguei à conclusão de que a única coisa que me manteria vivo era viver um prazer... algo diferente de "dor", que seria o combustível à manter a chama acesa...E os prazeres estão nas coisas em que depositamos nosso amor, nossa fé, nossa alegria...Num doce gostoso, numa noite de chuva, numa pessoa querida...


E hoje... ah ...

Hoje eu procuro simples e incansavelmente em todas as coisas que posso, tentando encontrar, com um pouquinho de sucesso, um gosto, um sabor, um prazer, uma vontade de ser cada dia mais feliz, e quando algumas pessoas tentam me atrapalhar, me deixando pra baixo, me fazem pensar por alguns momentos que nada que eu faça vai fazer com que a minah felicidade dure muito tempo. Primeiro vem aquela revolta que faz com que eu chingue até o Papa! Depois vem a tristeza, um sentimento de fraqueza, como se eu fosse incapaz de conseguir até a minha própria felicidade.


Eu sei que não adianta querer sem que o desejo seja inevitável, sem que se ame com toda força aquilo que se quer... não adianta querer e ter... é preciso cair, sofrer, chorar, doer... e doi pra caramba!


"Paciência... talvez seja a resposta..."


Não estou esperando a hora de agir...Tudo que fiz está feito (...), o que farei ainda é mistério...Mas, sem dúvida alguma, tudo que faço é por alguma coisa, por alguém... a hora, quem diz não sou eu... mas eu... eu tenho certeza que estou pronta, pra enfrentar o que está aqui, e tudo aquilo que está por vir!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Como é bela a vida!


Enquanto há tempo, reflita! Pois só Ela nos mostra quanta beleza contém!... A Vida, é como uma pedra preciosa,um diamante, um rubi. A Vida vai, e já não volta!... Os diamantes, esses não! Esses ficam na Vida para sempre. Mas o que nos vale um diamante, se a Vida para nós, que passamos por aqui um dia termina!... Então reflita sobre Ela!... A Vida, és Tu sou Eu, é tudo o que contém de mais precioso. O verdadeiro precioso é o mais, valia a própria Vida!... Faz dela uma festa!... Pois só Tu, tens a mais valia, no teu ser que enaltece de Mulher!... Tu foste criança, foste esperança, és Mulher, tens o poder em ti, que dás Vida, a outra Vida!...A um outro ser!... Só Tu, Mulher, podes gerar só Tu dás continuidade para que a Vida seja uma festa!... A Vida é como um teatro, bate as palmas antes que o pano se feche!... Faz a festa da tua própria Vida!... Goza, ri, canta, pula, grita, mesmo que chores!... Mas que o choro seja de alegria... Bem hajas, Vida!...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Namorado



Dizem por aí que quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Que quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.
Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo...

Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Quero



Quero toda a Alegria que há
Quero Quadros Vermelhos
Quero Tudo que se tem pra trocar
Que seja verdadeiro...Dinheiro Não!

Barracos por casas
e histórias pra contar
Roupa bem lavada e um colo pra ninar!
Massa feita em casa, puro fado pra cantar
Paredes pintadas e um moço pra dançar

Quero pátria, Quero chão
Quero a massa, Quero a nação
Quero Sexo, Quero Paixão
Quero Arte, Quero Pão

Quero a Felicidade, Quero a Felicidade
Quero a Felicidade, Quero a Felicidade

Quero toda a Alegria que há
Quero Quadros Vermelhos
Quero Tudo que se tem pra trocar
Que seja verdadeiro...

Músicas por palmas
E a Beleza da canção
Redes Penduradas
E um bordado de coração

Um Namorado
E uma carta escrita a mão
Liberdade por nada
E a esperança que não morre não

Quero Preto, Quero Branco
Quero Beijo, Quero Tanto
Quero Família, Quero Amizade
Quero Leveza e Honestidade
Quero Maria, Quero João
Quero Igualdade, Indignação
Quero Verdade e Sabedoria
Pra Enfrentar o que nos desafia

Quero a Felicidade, Quero a Felicidade
Quero a Felicidade, Quero a Felicidade

Quero Amor, Quero Abraço
Quero Poesia, Esperança e Generosidade

Quero Igualdade!
Quero a Verdade!
Quero Amizade!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pensamentos Soltos




Ontem resolvi fazer aquela faxina, tentando jogar fora o que não me servia mais. Foi aí que foleando algumas folhas de um caderno, me deparei com um desabafo que fiz alguns dias atrás sobre uma pessoa que um dia foi um grande amigo, ou eu achei em determinado momento que fosse. É estranho como as pessoas tem o poder de deixar a gente pra baixo, eu particulamente me apego muito fácil a seres humanos nada humanos e vivia me surpreendendo com atos que eu não esperava. Hoje, continuo me apegando mas nada me surpreende mais, nem a morte da Dercy! Rs
As pessoas próximas a mim, as vezes confundem minha amizade com amor. Eu amo todo mundo mesmo, e com muita intensidade, porque se não tiver intensidade em tudo que eu faço, não vai ter graça nenhuma viver! Quando é amigo, eu sinto afeto, tenho carinho, desejo o bem, eu amo e muito, mas isso não que dizer que eu tenha algum interesse além disso, sexual, casual, paixonite. Nada disso! Mas tudo bem, eles ainda superam! hahaha!

Bom, o texto é esse aí, e se alguém ler, parece mesmo um término de um relacionamento bem sério.
E quem disse que amizade não é um relacionamento sério?!

***

Acho que teve medo. Medo de te se entregar de forma a que eu te prendesse .
Medo de se dar de forma que eu não te largasse. Mas como todo ser humano você é feito de duas matérias. Feito de nada e feito de tudo. Feito de corpo e feito de coração. Feito de indiferença e de matéria inflamável. Feito de egoísmo e de generosidade; de mentira e verdade; de vergonha e de abertura; de receio e de loucura. É feito de ti e foi feito para mim. Quando os nossos caminhos se cruzavam, era feito à minha medida, encaixava no que sou, no que por ti respiro. Quando éramos nós no mundo em que, pela primeira vez nos cruzámos, junto àqueles que sempre à nossa volta giraram, era feito de qualquer um deles, de qualquer papel, de plástico, de cartão... qualquer material vulgar, banal e usual ... rotineiro e repetitivo. Quando nos encontrávamos fora do nosso mundo, você se tornava como todos os outros , aliás , fora do nosso mundo, eu me tornava qualquer uma, qualquer pessoa de passo apressado, mais ou menos próxima de ti. Para mim me amava, para o mundo me conhecia. Para mim eu era-te precisa, causadora de saudades, até de algum ciúme ... para o mundo você me era preciso, causador das maiores saudades e dos mais tremendos ciúmes. Saiba que para mim era o mundo ... e eu sei que , para ti, eu era uma no mundo. Chegámos a ser existências entrelaçadas. Hoje não somos nada ...

domingo, 3 de agosto de 2008

Amor Verdadeiro X Falso Amor





“Certa vez, por pura casualidade, o amor verdadeiro e o falso amor encontraram-se à beira de um magnífico lago. Eles se cumprimentaram com alegria e decidiram se banhar e brincar juntos e nus naquelas águas tão convidativas. Depois de passado algum tempo, o falso amor se cansou daquilo tudo, decidindo-se por ir embora e, após vestir-se com as roupas deixadas à margem, partiu e desapareceu no mundo sem olhar para trás. O amor verdadeiro, que havia ficado mais tempo a banhar-se e a brincar naquelas belas águas, sentindo-se só, também resolveu sair. Porém, ao chegar à margem, viu que suas roupas haviam sido carregadas dali. Com o pudor de não permanecer completamente nu diante do mundo, o amor verdadeiro, de muito bom grado, vestiu-se com os trapos que restavam e resolveu ficar por ali, vagando por aquele lugar tão lindo, a esperar por alguém que o aceitasse para brincar novamente... Assim, ainda hoje, os homens geralmente confundem as roupas dos dois amores, e tomam um como se fosse exatamente o outro...”

The Invitation




Não me interessa o que você faz para ganhar a vida.

Quero saber o que você deseja ardentemente, se ousa sonhar em atender aquilo pelo qual seu coração anseia.

Não me interessa saber a sua idade.

Quero saber se você se arriscará a parecer um tolo por amor, por sonhos, pela aventura de estar vivo.

Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com a sua lua.

Quero saber se tocou o âmago de sua dor, se as traições da vida o abriram ou se você se tornou murcho e fechado por medo de mais dor!

Quero saber se pode suportar a dor, minha ou sua, sem procurar escondê-la, reprimi-la ou narcotizá-la. Quero saber se você pode aceitar alegria, minha ou sua; se pode dançar com abandono e deixar que o êxtase o domine até a ponta dos dedos das mãos ou dos pés, sem nos dizer para termos cautela, sermos realistas, ou nos lembrarmos das limitações de sermos humanos.

Não me interessa se a história que me conta é a verdade.

Quero saber se consegue desapontar outra pessoa para ser autêntico consigo mesmo, se pode suportar a acusação de traição e não trair a sua alma. Quero saber se você pode ver beleza mesmo que ela não seja tão bonita todos os dias, e se pode buscar a origem de sua vida na presença de Deus. Quero saber se você pode viver com o fracasso, seu e meu, e ainda, à margem de um lago, gritar para a lua prateada: ‘Posso!’

Não me interessa onde você mora ou quanto dinheiro tem.

Quero saber se pode levantar-se após uma noite de sofrimento e desespero, cansado, ferido até os ossos, e fazer o que tem de ser feito pelos filhos.

Não me interessa saber quem você é e como veio parar até aqui.

Quero saber se você ficará comigo no centro do incêndio e não se acovardará.

Não me interessa saber onde, o quê, ou com quem você estudou.

Quero saber o que o sustenta a partir de dentro, quando tudo o mais desmorona.

Quero saber se consegue ficar sozinho consigo mesmo e se, realmente, gosta da companhia que tem nos momentos vazios.

O Jardineiro Orgânico





O jardineiro orgânico não pensa em jogar fora o lixo. Ele sabe que precisa do lixo, pois é capaz de transformá-lo em adubo composto, para que este possa novamente se transformar em alface, pepino, rabanete e flores. Ao praticar os ensinamentos, você é uma espécie de jardineiro, um jardineiro orgânico.
Tanto a raiva quanto o amor possuem uma natureza orgânica, o que significa que ambos podem mudar. O amor pode se transformar em ódio. Você sabe muito bem disso. Muitos de nós começamos os relacionamentos com um amor muito intenso. Tão intenso que acreditamos que não conseguiremos sobreviver sem nosso parceiro. No entanto, se não estivermos plenamente conscientes, um ou dois anos são suficientes para que o amor se transforme em ódio. Então, na presença do nosso parceiro, nós nos sentimos muito mal. Viver juntos se torna impossível, e a única saída passa a ser o divórcio. O amor se transformou em ódio, nossa flor virou lixo. Mas, com a energia da plena consciência, você pode olhar para o lixo e afirmar: “Não estou com medo. Sou capaz de transformar o lixo novamente em amor.”
Se enxergar em si mesmo os elementos do lixo, como o medo, o desespero e o ódio, não entre em pânico. Na qualidade de um bom jardineiro orgânico, de uma pessoa que pratica bem os ensinamentos, você tem condições de enfrentar essa situação: “Reconheço que existe lixo em mim. Vou transformar e esse lixo num adubo composto capaz de fazer meu amor reaparecer.”