segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O Novo Gosto




Qual o verdadeiro sentido do novo gosto?


Em meio a frases crifradas percebo que aos poucos e começo a criar um novo "gosto" para a vida, vejo que meus bloqueios aos poucos vão se dissipando, e encontro um novo sentido, um novo gosto. Tudo isso veio atráves de uma grande "ajuda" ou quem sabe de um gande abrir de olhos, quando temos algumas decepções na vida decidimos, por uma questão de instinto e proteção, nos bloquear, não por completo mas em certos assuntos e aspectos que nos magoaram muito em outras fases da vida, e reconheço que isso nem sempre faz bem à nós, pois abre e fecha portas para várias possibilidades, fecha pois decidimos que não queremos mais nos envolver com pessoas, com trabalho ou simplesmente com coisas que sabemos que nos deixam mal, então nos fechamos... abre portas porque resolvemos focar em outros objetivos, em outras metas decidimos ficar mais brutos e nos concentrar em nossas tarefas afim de fugir da realidade ou até mesmo da verdade, claro para nós meros mortais é muito mais fácil fugir do que não queremos ver, mais ainda de não querer enfrenta a verdade ou os nossos principais medos de frente, e lutar por eles, é mais fácil jogarmos tudo dentro de uma gaveta, fecha-lá e deixar lá esquecido como se fosse um velho álbum de recordação que só nos trás dúvidas e lembranças as quais fazemos o maior esforço para esquece-las, é muito melhor jogá-las ao vento e deixar que a brisa primaveril as leve e rezamos em prece forte para que o destino, na próxima primavera, não as traga de volta, mas tenho de admitir que apesar de fazermos tudo isso lá no fundo do nosso verdadeiro eu temos a certeza de que as coisas não funcionam bem assim e que um dia num piscar de olhos elas voltam revirando tudo que foi arrumado e estratégicamente recolocado em seu lugar, chega com um vendaval de uma grande tempestade que se aproxima e sem nem mesmo pedir-nos licença revira tudo, como uma papelada deixada sobre a mesa, ai você percebe que por um mero discuido seu, você havia deixado a janela aberta e que agora você sabe que diante de tal fato será um trabalho muito arduo reorganizar tudo novamente como você havia organizado, ou até mesmo idealizado. Ai me paro a refletir nesse acaso e me pergunto em silêncio... será que foi descuido meu ou foi decisão do destino achando que já era hora do passado virar realmente passado e o presente começar a abrigar o seu novo lar? pois sabemos que se desfazer das coisas do passado não é tão simples assim ainda mais quando elas permaneceram por anos em sua vida como uma marca, uma identidade, resolvo então pensar que foi culpa de ambos, minha porque não tranquei minha janela como deveria, do destino porque ele sabe a hora certa em que as coisas devem acontecer afinal ele é o senhor do tempo e das coisas, mas digo a você bem que ele poderia ter batido na janela e perguntado a mim se estava disposta a aceitar o que chamo hoje de "o novo gosto"... mas ai vem em minha mente um pensamento que tenho certeza que antes dele tomar esta brusca atitude o destino pensou:"Se eu perguntar a ela se ela se encontra disposta a aceitar o novo gosto que a trago tenho a absoluta certeza de ela irá me responder que não que no momento encontra-se fechada para visitações hehe então sabendo de sua resposta decido invadir para renovar os ares e dar-lhe mais alegrias e lhe mostrar que a vida não é feita apenas de trabalho, estudos e outros afins, quero mostrar-lhe que uma nova brisa está chegando, um novo gosto se aproxima e que sua vida pode se alegrar em apenas um toque... o toque do sorriso cativante que lhe trago, tenho certeza de que ela nunca esquecerá dele." Depois de bater um papo com meu destino, sim pois precisava entender tal atitude sua, precisava esclarecer algumas pendências e perguntar sobra quais eram suas reais intenções... ou pensa o destino que é só chegar assim mandando e revirando tudo que eu vou aceitar sem nem ao menos dar um pitaco, hã doido ele pensar nisso, e como se não me conhecesse, ele aceitou a proposta de imediato, então juntos saimos em uma viajem para reavaliar os antigos acontecimentos e as novas perspectivas, demos uma ajeitada na bagunça, uma limpada numas coisas que andavam empoeiradas, e uma renovada nos conceitos, após tamanha faxina ele decide me mostrar as coisas novas que me trazia e confesso que fiquei surpresa com que via, as possibilidades eram muitas as coincidências eram demais, as palavras soavam como música, ou melhor como embalo de uma melodia tipo daquelas que você não se cansa de escutar, contou-me do seu ponto de vista em relação a nova bonança, após sua rápida análise me paro em pose de pensadora e começo a reavaliar muitas coisas que nos últimos meses vinham me cutucando e que sempre deixava para depois, provavelmente com um certo medo de enfrentá-las ou quem sabe com um certo medo de perde-lás de vez? bom sei que resolvi colocar tudo em cima da mesa e organizar o que ia para o lixo e o que ficava comigo, após esta façanha resolvo limpar uma gaveta para poder colocar nela as coisas novas que vinham surgindo, as novas propostas, os novos amores, as novas conquistas, e quem sabe não dizer a nova vida e a velha forma de vivê-la pois de velho só restou a forma e as fórmulas que a tempos havia guardado com a intenção de esquecê-las, porque não voltar a ser a velha Bárbara, aquela que todos admiravam e procuravam como companhia, a festeira, a alegre, a que faz as pessoas rirem das suas maiores desgraças, a que fala bobagens nos momentos difíceis não por se uma pessoa fútil mas por ser uma pessoa que não aceita ver a tristeza estampada no rosto de seus poucos e melhores amigos, porque não tentar novamente? É Bárbara Johnson! Porque não tentar de novo, por medo? por dúvidas? por desencontros? não, acho que pelo simples fato de que agora você está se reencontrando novamente atráves de pessoas que estão fazendo despertar em você coisa que você havia esquecido ou guardado em meio a segredos e confetis de outros carnavais, ta mais do que na hora de você se abrir novamente para coisas que podem vir a dar certo e se não derem sei que você tira isso de letra como sempre tirou e nunca se esquecendo que se achar que é impossivel joga pra cima que Deus segura, o máximo que possa acontecer é cair em sua cabeça novamente, mas nada que lhe cause mal, como você mesmo diz a todos seus amigos "relaxa a vida é um morango" e é mesmo, basta você fazer dele azedo como a dúvida, a indiferença ou o medo... ou doce como a ternura, a beleza e a fascinação, deixe as besteiras de lado e bola pra frente não pense muito nas consequências pense que depois você decide o que faz com elas, viva o atual momento como se fosse o último raio de sol e aproveite cada minuto como se fosse uma estrela cadente que aparece de tempos em tempos ou como se fosse a última a aparecer em seu céu. Mostre que estás de volta mais bela, mais simples, mais cativante e que seus valores são seus e que nada nem ninguém pode competir contra eles pois você sabe que o que você possui é apenas seu e demais ninguém ,e volte a confiar no seu taco pois ele é valioso e precioso e que como você não tem igual tem apenas parecido, pois Deus faz uma forminha de cada um e depois de feita ele à joga fora. Cante mais, viva mais, ame mais, arrisque-se mais, grite mais, chore quando nescessário, busque quando preciso, procure quando se achar perdida, indague quando não souber, corra mais, caminhe, voe, flutue, dance, rodopie, brinque, se trabalhar cada coisinha dessas um pouquinho a cada dia seus dias serão mais serenos e sua vida mais doce. Não tenha medo de ser feliz, não tenha medo de fazer alguém feliz, cultive, cative, ame, apaixone-se, case-se, tenha filhos, e conclua seu caminho por mais arduo e difícil que tenha sido mas faça tudo isso com um belo sorriso no rosto e com a cabeça erguida sempre enfrentando a tudo e a todos com a maior das suas virtudes... a sua FELICIDADE. Você é o meu novo gosto!!

O que eu aprendi com os relacionamentos anteriores?




... Sambas novos, com certeza!
Meu visual itinerante, alterado com vestes diversas multicores.
A salvar bêbados, levantar de comas, dar tapas na cara...
Diversas posições próprias e impróprias para a plenitude;
Livros, dores únicas, lágrimas ímpares.
Lugares aos quais não sei retornar...
A implorar perdão,
a implorar casamento,
a negar o sexo,
a, enfim, dar o sexo.
E a perder o nexo[!]
Tornar- me uma artista in off das relações.
Várias línguas: falo todas!
A debochar de meu pranto e achá-lo cômico.
A chorar escondida, segurar o chôro e a rir das confusões.
Visões e olhares, aos milhares, impossíveis de diagnosticar...
A dar- me e a egoisticar-me.
A ver o amor presente no ódio, no bofetão.
A escrever num caderno de trás pra frente e a nunca ler jornais de frente pra trás.
A negar meu desejo
e a me arrepender
a voltar atrás chorando
a me jogar aos pés e a me levantar, impassível. E conformada.
Deixar passar as perplexidades e aceitar e assumir a normalidade na loucura.
A ver o amor presente no abandono.
A entra e a sair(,a escutar promessas eternas de amor , aceitar, assumir e depois deixar a pessoa ir...) ainda viva e, o que é maior, renascida, deslumbrada!

A agir de forma incoerente e ineficaz
a negar tudo aquilo o que eu mais queria e acredito
de mim e de minha vida
a fazer tudo ao contrário a me virar do avesso e me comer por dentro
e assim, descobrir o sabor de ser comida
a sentir e a suportar as sensações devas(t)sadoras de ser de alguém
.
Sim, tudo aprendi.
E falta tudo, ainda, é verdade.
Em verdade, o que mais e melhor aprendi,
é a loucura em todos nós
e em nisso tudo não há nada de coerência
é o amor quem nos devora e nos cala.
Em nós manda.
Se a vida é louca e nada posso contra ela,
desisti de planejar.
Quanto mais experiências, mais inocência.
Quanto mais vivi, mais loucura vi.
Menos planos e menos certezas de tudo o que eu mais queria.
Tornei- me passiva.
Louca, lúcida e passiva.
Estou tão imensamente lúcida que enlouqueci.
Com os relacionamentos anteriores aprendi
a incoerência.

domingo, 28 de setembro de 2008

Amizade x Cumplicidade x Amor.




Eu acredito em Amizade x Cumplicidade x Amor.

Acredito também na importância de se construir relacionamentos onde a amizade e a sinceridade sejam notas dominantes, ao invés de sensualizar os relacionamentos – coisa tão comum nesses dias.

“Trocar figurinhas” sem confundir as coisas e perceber que podemos caminhar juntos obedecendo aos limites um do outro é, para mim, ponto fundamental para que sejam firmadas boas amizades, com sincero interesse de ajuda mútua.

Isso porque ser dono de seu próprio corpo é um direito inalienável já que ele é espaço do sagrado, verdadeiro templo da Eternidade.

Entretanto o cuidado com seu próprio corpo não deve se dar por simples medo de adoecer. Isso, este medo, em si, já é uma maneira de tornar-se doente.

Cuidar de si mesmo está relacionado a admitir que pessoas são pessoas. Para o bem das outras que, como afirmava Sócrates, o filósofo, voltará para mim mesma.

Como acontece com uma bolinha que você lança contra a parede: ela volta a você com a mesma intensidade com que a jogou.

Então acolher pessoas tem, aqui, um re-significação: abraçar sem aprisionar, como já dizia o dramaturgo inglês Shakespeare.

Por outro lado, também acredito que, com uma só pessoa eu deva compartilhar minha vida, minhas escolhas e ser cúmplice - um do outro.


Uma só pessoa, para mim, basta para exercer a difícil e misteriosa construção de uma profunda e substancial história a dois. Mais íntima. Segura. Feliz.

Experimentar o aconchego de um abraço depois de reparar as arestas é algo singularmente bom.

Estou disposta a isso.

E meus amigos serão sempre – e apenas – meus amigos.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Mais um dia daqueleeeeees!

Quando era criança, costumava pensar, que quando eu crescesse eu ia ser uma grande pessoa, que as pessoas eram boas, e que eu devia acreditar nelas, que minha infância foi repleta de alegrias, doces, dias felizes.. as emoções, as aventuras os velhos amigos, enfim, parecia tudo tão perfeito.. Será mesmo que aproveitei?
Será que eu valorizei? Será que eu acreditei? que tudo seria melhor quando eu crescesse? E adulta eu fiquei, e hoje quero confessar que a infância me fascina...
E que eu daria tudo.... Pra ficar de novo pequenina!
Às vezes paro pra pensar na vida, e percebo, o quanto ela é passageira.
Não só ela, mas como os momentos vividos, as pessoas, os sentimentos, e percebo o quanto sou despercebida nela, escrever não é o melhor jeito de se expressar, mas não deixa de ser um jeito “bom”, só sabendo só entrando dentro do que venho a pensar.O incomodado mora do meu lado, e a insatisfação do outro, é tão ruim saber que você ta vivendo mal, mas o pior ainda é você ter que continuar vivendo assim até não saber quando. Vejo que tem lugares que não me pertencem, que as pessoas não me completam, que momentos não me satisfazem mais, e o prazer se tornou algo monótono, Felicidade depende sim, de fatos, acontecimentos, pessoas, porque delas que surgem os prazeres que nos proporcionam momentos bons, e consequentemente, felizes.
Mas claro, da pra ser feliz por si mesmo, mas é preciso de uma certa satisfação própria, independente.
Viver por viver não tem graça.
Deixar a vida virar um fluxo monótono não rola.
Quero uma historia real e não a inventada!
Quero um amor de verdade,e não um colocado!
Quero uma vida surpreendente, e não uma imaginada...

Porque acima de tudo a vida é mais bela pra quem está em baixo do que pra quem apenas enxerga de cima..

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Erupção de Pensamentos





Outro dia desses, eu comecei a pensar em muitas das coisas que aconteceram na minha vida, quando aconteceram e como aconteceram...foi aí que eu comecei a juntar tudo que havia acontecido com tudo que aprendi até hoje...percebi que todos nós temos a capacidade incomparável de decidir, de opinar em qualquer coisa que quisermos...eu vi as coisas irem mal e mal...E dessa maneira, cheguei à conclusão de que a única coisa que me manteria vivo era viver um prazer... algo diferente de "dor", que seria o combustível à manter a chama acesa...E os prazeres estão nas coisas em que depositamos nosso amor, nossa fé, nossa alegria...Num doce gostoso, numa noite de chuva, numa pessoa querida...


E hoje... ah ...

Hoje eu procuro simples e incansavelmente em todas as coisas que posso, tentando encontrar, com um pouquinho de sucesso, um gosto, um sabor, um prazer, uma vontade de ser cada dia mais feliz, e quando algumas pessoas tentam me atrapalhar, me deixando pra baixo, me fazem pensar por alguns momentos que nada que eu faça vai fazer com que a minah felicidade dure muito tempo. Primeiro vem aquela revolta que faz com que eu chingue até o Papa! Depois vem a tristeza, um sentimento de fraqueza, como se eu fosse incapaz de conseguir até a minha própria felicidade.


Eu sei que não adianta querer sem que o desejo seja inevitável, sem que se ame com toda força aquilo que se quer... não adianta querer e ter... é preciso cair, sofrer, chorar, doer... e doi pra caramba!


"Paciência... talvez seja a resposta..."


Não estou esperando a hora de agir...Tudo que fiz está feito (...), o que farei ainda é mistério...Mas, sem dúvida alguma, tudo que faço é por alguma coisa, por alguém... a hora, quem diz não sou eu... mas eu... eu tenho certeza que estou pronta, pra enfrentar o que está aqui, e tudo aquilo que está por vir!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Como é bela a vida!


Enquanto há tempo, reflita! Pois só Ela nos mostra quanta beleza contém!... A Vida, é como uma pedra preciosa,um diamante, um rubi. A Vida vai, e já não volta!... Os diamantes, esses não! Esses ficam na Vida para sempre. Mas o que nos vale um diamante, se a Vida para nós, que passamos por aqui um dia termina!... Então reflita sobre Ela!... A Vida, és Tu sou Eu, é tudo o que contém de mais precioso. O verdadeiro precioso é o mais, valia a própria Vida!... Faz dela uma festa!... Pois só Tu, tens a mais valia, no teu ser que enaltece de Mulher!... Tu foste criança, foste esperança, és Mulher, tens o poder em ti, que dás Vida, a outra Vida!...A um outro ser!... Só Tu, Mulher, podes gerar só Tu dás continuidade para que a Vida seja uma festa!... A Vida é como um teatro, bate as palmas antes que o pano se feche!... Faz a festa da tua própria Vida!... Goza, ri, canta, pula, grita, mesmo que chores!... Mas que o choro seja de alegria... Bem hajas, Vida!...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Namorado



Dizem por aí que quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Que quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.
Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo...

Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.