quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Quero



Quero toda a Alegria que há
Quero Quadros Vermelhos
Quero Tudo que se tem pra trocar
Que seja verdadeiro...Dinheiro Não!

Barracos por casas
e histórias pra contar
Roupa bem lavada e um colo pra ninar!
Massa feita em casa, puro fado pra cantar
Paredes pintadas e um moço pra dançar

Quero pátria, Quero chão
Quero a massa, Quero a nação
Quero Sexo, Quero Paixão
Quero Arte, Quero Pão

Quero a Felicidade, Quero a Felicidade
Quero a Felicidade, Quero a Felicidade

Quero toda a Alegria que há
Quero Quadros Vermelhos
Quero Tudo que se tem pra trocar
Que seja verdadeiro...

Músicas por palmas
E a Beleza da canção
Redes Penduradas
E um bordado de coração

Um Namorado
E uma carta escrita a mão
Liberdade por nada
E a esperança que não morre não

Quero Preto, Quero Branco
Quero Beijo, Quero Tanto
Quero Família, Quero Amizade
Quero Leveza e Honestidade
Quero Maria, Quero João
Quero Igualdade, Indignação
Quero Verdade e Sabedoria
Pra Enfrentar o que nos desafia

Quero a Felicidade, Quero a Felicidade
Quero a Felicidade, Quero a Felicidade

Quero Amor, Quero Abraço
Quero Poesia, Esperança e Generosidade

Quero Igualdade!
Quero a Verdade!
Quero Amizade!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pensamentos Soltos




Ontem resolvi fazer aquela faxina, tentando jogar fora o que não me servia mais. Foi aí que foleando algumas folhas de um caderno, me deparei com um desabafo que fiz alguns dias atrás sobre uma pessoa que um dia foi um grande amigo, ou eu achei em determinado momento que fosse. É estranho como as pessoas tem o poder de deixar a gente pra baixo, eu particulamente me apego muito fácil a seres humanos nada humanos e vivia me surpreendendo com atos que eu não esperava. Hoje, continuo me apegando mas nada me surpreende mais, nem a morte da Dercy! Rs
As pessoas próximas a mim, as vezes confundem minha amizade com amor. Eu amo todo mundo mesmo, e com muita intensidade, porque se não tiver intensidade em tudo que eu faço, não vai ter graça nenhuma viver! Quando é amigo, eu sinto afeto, tenho carinho, desejo o bem, eu amo e muito, mas isso não que dizer que eu tenha algum interesse além disso, sexual, casual, paixonite. Nada disso! Mas tudo bem, eles ainda superam! hahaha!

Bom, o texto é esse aí, e se alguém ler, parece mesmo um término de um relacionamento bem sério.
E quem disse que amizade não é um relacionamento sério?!

***

Acho que teve medo. Medo de te se entregar de forma a que eu te prendesse .
Medo de se dar de forma que eu não te largasse. Mas como todo ser humano você é feito de duas matérias. Feito de nada e feito de tudo. Feito de corpo e feito de coração. Feito de indiferença e de matéria inflamável. Feito de egoísmo e de generosidade; de mentira e verdade; de vergonha e de abertura; de receio e de loucura. É feito de ti e foi feito para mim. Quando os nossos caminhos se cruzavam, era feito à minha medida, encaixava no que sou, no que por ti respiro. Quando éramos nós no mundo em que, pela primeira vez nos cruzámos, junto àqueles que sempre à nossa volta giraram, era feito de qualquer um deles, de qualquer papel, de plástico, de cartão... qualquer material vulgar, banal e usual ... rotineiro e repetitivo. Quando nos encontrávamos fora do nosso mundo, você se tornava como todos os outros , aliás , fora do nosso mundo, eu me tornava qualquer uma, qualquer pessoa de passo apressado, mais ou menos próxima de ti. Para mim me amava, para o mundo me conhecia. Para mim eu era-te precisa, causadora de saudades, até de algum ciúme ... para o mundo você me era preciso, causador das maiores saudades e dos mais tremendos ciúmes. Saiba que para mim era o mundo ... e eu sei que , para ti, eu era uma no mundo. Chegámos a ser existências entrelaçadas. Hoje não somos nada ...

domingo, 3 de agosto de 2008

Amor Verdadeiro X Falso Amor





“Certa vez, por pura casualidade, o amor verdadeiro e o falso amor encontraram-se à beira de um magnífico lago. Eles se cumprimentaram com alegria e decidiram se banhar e brincar juntos e nus naquelas águas tão convidativas. Depois de passado algum tempo, o falso amor se cansou daquilo tudo, decidindo-se por ir embora e, após vestir-se com as roupas deixadas à margem, partiu e desapareceu no mundo sem olhar para trás. O amor verdadeiro, que havia ficado mais tempo a banhar-se e a brincar naquelas belas águas, sentindo-se só, também resolveu sair. Porém, ao chegar à margem, viu que suas roupas haviam sido carregadas dali. Com o pudor de não permanecer completamente nu diante do mundo, o amor verdadeiro, de muito bom grado, vestiu-se com os trapos que restavam e resolveu ficar por ali, vagando por aquele lugar tão lindo, a esperar por alguém que o aceitasse para brincar novamente... Assim, ainda hoje, os homens geralmente confundem as roupas dos dois amores, e tomam um como se fosse exatamente o outro...”

The Invitation




Não me interessa o que você faz para ganhar a vida.

Quero saber o que você deseja ardentemente, se ousa sonhar em atender aquilo pelo qual seu coração anseia.

Não me interessa saber a sua idade.

Quero saber se você se arriscará a parecer um tolo por amor, por sonhos, pela aventura de estar vivo.

Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com a sua lua.

Quero saber se tocou o âmago de sua dor, se as traições da vida o abriram ou se você se tornou murcho e fechado por medo de mais dor!

Quero saber se pode suportar a dor, minha ou sua, sem procurar escondê-la, reprimi-la ou narcotizá-la. Quero saber se você pode aceitar alegria, minha ou sua; se pode dançar com abandono e deixar que o êxtase o domine até a ponta dos dedos das mãos ou dos pés, sem nos dizer para termos cautela, sermos realistas, ou nos lembrarmos das limitações de sermos humanos.

Não me interessa se a história que me conta é a verdade.

Quero saber se consegue desapontar outra pessoa para ser autêntico consigo mesmo, se pode suportar a acusação de traição e não trair a sua alma. Quero saber se você pode ver beleza mesmo que ela não seja tão bonita todos os dias, e se pode buscar a origem de sua vida na presença de Deus. Quero saber se você pode viver com o fracasso, seu e meu, e ainda, à margem de um lago, gritar para a lua prateada: ‘Posso!’

Não me interessa onde você mora ou quanto dinheiro tem.

Quero saber se pode levantar-se após uma noite de sofrimento e desespero, cansado, ferido até os ossos, e fazer o que tem de ser feito pelos filhos.

Não me interessa saber quem você é e como veio parar até aqui.

Quero saber se você ficará comigo no centro do incêndio e não se acovardará.

Não me interessa saber onde, o quê, ou com quem você estudou.

Quero saber o que o sustenta a partir de dentro, quando tudo o mais desmorona.

Quero saber se consegue ficar sozinho consigo mesmo e se, realmente, gosta da companhia que tem nos momentos vazios.

O Jardineiro Orgânico





O jardineiro orgânico não pensa em jogar fora o lixo. Ele sabe que precisa do lixo, pois é capaz de transformá-lo em adubo composto, para que este possa novamente se transformar em alface, pepino, rabanete e flores. Ao praticar os ensinamentos, você é uma espécie de jardineiro, um jardineiro orgânico.
Tanto a raiva quanto o amor possuem uma natureza orgânica, o que significa que ambos podem mudar. O amor pode se transformar em ódio. Você sabe muito bem disso. Muitos de nós começamos os relacionamentos com um amor muito intenso. Tão intenso que acreditamos que não conseguiremos sobreviver sem nosso parceiro. No entanto, se não estivermos plenamente conscientes, um ou dois anos são suficientes para que o amor se transforme em ódio. Então, na presença do nosso parceiro, nós nos sentimos muito mal. Viver juntos se torna impossível, e a única saída passa a ser o divórcio. O amor se transformou em ódio, nossa flor virou lixo. Mas, com a energia da plena consciência, você pode olhar para o lixo e afirmar: “Não estou com medo. Sou capaz de transformar o lixo novamente em amor.”
Se enxergar em si mesmo os elementos do lixo, como o medo, o desespero e o ódio, não entre em pânico. Na qualidade de um bom jardineiro orgânico, de uma pessoa que pratica bem os ensinamentos, você tem condições de enfrentar essa situação: “Reconheço que existe lixo em mim. Vou transformar e esse lixo num adubo composto capaz de fazer meu amor reaparecer.”